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O segundo turno das eleições presidenciais no Brasil ocorrerá em 30 de outubro. O ex-presidente Luiz Inácio Lula na Silva e o atual presidente Jair Bolsonaro receberam mais de 90% dos votos no primeiro turno. Ambos os candidatos apresentaram um programa de governo, que inclui menções a pessoas com deficiência.
Lula não menciona explicitamente o autismo, e sim pessoas com deficiência de forma geral. Em seu programa, a chapa Lula-Alckmin afirma que “Um Brasil inclusivo e acessível, com a garantia de direitos e respeito a pessoas com deficiência é uma de nossas metas. Para tanto é preciso assegurar às pessoas com deficiência e suas famílias o acesso à saúde, à educação, à cultura e ao esporte, e a inserção no mundo do trabalho”.
Eles também afirmam que “Nosso compromisso é romper as barreiras do capacitismo e assegurar a todos os brasileiros e brasileiras inserção social, oportunidades e autonomia. Para tanto, vamos trabalhar com a comunicação acessível e inclusiva, investir em pesquisa e inovação e assegurar à pessoa com deficiência o acesso a tecnologias assistivas e, sobretudo, integrar todas as esferas de governo e da sociedade para garantimos a premissa de cidadania das pessoas com deficiência, de que ‘nada sobre nós, sem nós’.”
Já Bolsonaro também não menciona explicitamente o autismo. No tópico Saúde, educação e social de seu programa de governo, afirma que uma de suas propostas é de ampliar e fortalecer as políticas e programas direcionados às mulheres, crianças e adolescentes, pessoas idosas e pessoas com deficiência. O texto afirma que o governo promoveu programas de inclusão, como ampliação do BPC.
Sobre este público, o programa de governo também diz que “Ainda com relação às pessoas com deficiência e com doenças raras, o Governo Bolsonaro tem promovido ações para possibilitar a concretização de seus direitos fundamentais, ocasionando a inclusão e a integração social, promovendo a acessibilidade e construindo assim uma sociedade livre, justa e igualitária”.