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A causa do autismo é majoritariamente genética, porém, como esses mecanismos genéticos funcionam exatamente ainda são desconhecidos pela ciência e intrigam os pesquisadores, que empregam esforços e estudos para entenderem cada vez melhor as origens do transtorno do espectro do autismo (TEA). Nesse sentido, pesquisadores da renomada universidade americana Johns Hopkins publicaram uma pesquisa na revista científica Molecular Psychiatry, atrelada a Springer Nature, a base científica de maior credibilidade no mundo em publicações em saúde, acerca da possibilidade de alterações epigenéticas no esperma paterno estarem associados ao diagnóstico de autismo nos filhos.
A pesquisa intitulada de: “Epigenetic changes in sperm are associated with paternal and child quantitative autistic traits in an autism-enriched cohort” foi publicada em 27.abr.23 partiu da premissa que a etiologia do autismo é complexa e a hereditariedade do TEA não é explicada apenas pela genética.
Assim os pesquisadores investigaram o fenômeno do epigenoma, que em termos técnicos pode ser entendida como epigenética gamética.
Os pesquisadores realizaram análises de metilação em escala genômica no DNA de amostras de sêmen fornecidas por 45 pais.
Foi avaliado se os gametas no esperma dos pais selecionados na pesquisa carregavam traços no seu DNA que poderiam ter algum indicativo do TEA em seus filhos.
Esses achados sugerem que a metilação da linhagem germinativa paterna está associada a traços autistas em filhos de 3 anos de idade.
Os nomes dos pesquisadores: Jason I. Feinberg, Rose Schrott, Christine Ladd-Acosta, Craig J. Newschaffer, Irva Hertz-Picciotto, Lisa A. Croen, M. Daniele Fallin, Andrew P. Feinberg & Heather E. Volk Show.
CONTEÚDO EXTRA
- Estudo original: https://www.nature.com/articles/s41380-023-02046-7