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Na reunião mensal do Conselho Municipal de Saúde de Torres, ocorrida na última terça-feira (4), uma das pautas em destaque foi a dificuldade enfrentada pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de ter um local adequado para cumprir suas atividades relacionadas ao tratamento, educação, reabilitação e inclusão social de pessoas com deficiência intelectual múltipla ou autismo.
Segundo A Folha Torres, um dos principais problemas enfrentados pela APAE é a realização das avaliações psicológicas necessárias nas crianças encaminhadas pelas famílias. A entidade tem enfrentado dificuldades em manter sua estrutura atualizada com profissionais de psicologia devido à falta de orçamento para esses tipos de atendimentos.
O valor pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por avaliação é considerado insuficiente para viabilizar a contratação de mais técnicos para lidar com o aumento da demanda. Diante dessa situação, o representante do Conselho de Psicologia se ofereceu para discutir a possibilidade de uma parceria com a APAE a fim de ajudar a mitigar o problema das avaliações.
Durante a reunião, a representante da APAE sugeriu a intervenção do sistema público municipal nos atendimentos, visando a realização de mais avaliações e diagnósticos. Essa medida seria fundamental para identificar quais casos seriam encaminhados para os serviços oferecidos pela APAE.
Além disso, a inclusão de mais psicólogos treinados para realizar testes de coeficiente intelectual foi sugerida como forma de aliviar a fila de atendimento, que se encontra reprimida e inclui casos desde 2022, de acordo com informações da APAE de Torres.