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Ariene Pereira Menezes, 36 anos, é mãe de duas crianças autistas e foi recentemente diagnosticada com a mesma condição de seus filhos.
De acordo com reportagem publicada pela Folha de S. Paulo, seu filho mais velho, Chryslander, foi o primeiro aluno autista a estudar em uma escola municipal em Juiz de Fora, no sul de Minas Gerais, e enfrentou inicialmente a falta de um professor de apoio. Ariene organizou uma manifestação em prol do direito dos alunos com deficiência de terem professores de apoio, o que resultou na alocação de uma estagiária para acompanhar seu filho. Ela acredita que seu filho não foi incentivado corretamente no início, mas ao longo dos anos, a escola melhorou suas práticas inclusivas.
A filha de Ariene, Khyara, também tem autismo e começou a estudar na creche com pouco mais de um ano. Ela já recebe terapias e tratamento com canabidiol. E, depois disso, ela mesma recebeu um diagnóstico de autismo tardiamente depois de estudar sobre o diagnóstico. Atualmente, está em tratamento para ansiedade generalizada e depressão e está afastada do trabalho. Ela considera voltar a se relacionar após receber apoio e tratamento adequado.
“Várias vezes eu sou questionada por pessoas que acreditam que eu não seja autista. Por isso mesmo eu fiz uma avaliação minuciosa, mas desde criança eu ia ao psiquiatra, fazia exame a pedido de neurologistas, só que nunca havia um diagnóstico”, disse ela.