14 de novembro de 2023

Tempo de Leitura: < 1 minuto

Um policial militar e professor temporário, identificado como Renato Caldas Paranã, está sob acusação de ter quebrado o braço de um adolescente autista no Centro de Ensino Especial 1 do Guará. O militar, que começou a lecionar em agosto, estava substituindo uma professora afastada na Secretaria de Educação do DF.

Segundo reportagem do Metrópoles, testemunhas relatam que o adolescente, um autista não verbal de nível 3, estava agitado, e funcionários tentaram acalmá-lo. No entanto, o professor teria ignorado as ordens contrárias da vice-diretora, segurando o adolescente com muita força, resultando na quebra do braço. O incidente está sob investigação da 4ª Delegacia de Polícia (Guará), e tanto o Corpo de Bombeiros quanto a mãe do jovem foram acionados.

Publicidade
Livro: Autismo — Não espere, aja logo!

O Movimento do Orgulho Autista (Moab), a OAB e o Conselho Tutelar anunciaram uma reunião para coletar informações sobre este caso e outros semelhantes. Em resposta, a Secretaria de Educação do DF informou que o professor foi imediatamente afastado, repudiando qualquer ato de violência e comprometendo-se a prestar todo o auxílio necessário ao estudante.

A Polícia Militar do DF considerou o incidente um “acidente”, alegando que o professor tentava acalmar o aluno durante uma crise nervosa, e a lesão ocorreu nesse contexto. A corporação destacou que a situação não se deu em atividade policial militar e citou a EC nº 101/2019, que autoriza a acumulação de cargos públicos por militares.

COMPARTILHAR:

Canal Autismo é a maior plataforma de conteúdo a respeito de autismo da América Latina e a maior do mundo em língua portuguesa.

Autista excluído da foto de formatura será o indenizado pela escola

Assembleia Legislativa de Goiás anuncia audiência pública sobre autismo

Publicidade
Assine a Revista Autismo
Assine a nossa Newsletter grátis
Clique aqui se você tem DISLEXIA (saiba mais aqui)