No vídeo React da série Geek Girl (por Duas Autistas), Selma Sueli Silva e Sophia Mendonça comentam a abordagem do autismo pela Netflix.

“Geek Girl”, série da Netflix baseada nos livros da autora Holly Smale, narra a jornada de Harriet Manners. Ela é uma adolescente desajeitada e excêntrica que, inesperadamente, entra no mundo da moda.

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Apesar de ser taxada como “nerd” pelos colegas de escola, Harriet descobre que sua singularidade pode ser um trunfo. Assim, aprende a abraçar sua paixão por fatos aleatórios e a usar sua inteligência a seu favor. A série aborda temas como autoaceitação, amizade e a busca por pertencimento, com um toque de humor e leveza.

Holly Smale é autora autista da série Geek Girl

Holly Smale, a autora da série literária que inspirou a produção da Netflix, é abertamente autista e usa sua experiência para criar personagens autênticos e cativantes. Em entrevistas, ela compartilha como o diagnóstico tardio de autismo a ajudou a compreender melhor a si mesma e a se conectar com seus leitores, muitos dos quais se identificam com as peculiaridades de Harriet. A representatividade do autismo na literatura e na mídia é fundamental para combater estigmas e promover a inclusão.

Embora Harriet Manners não seja explicitamente identificada como autista na série, muitos fãs e críticos especulam que ela apresente traços do espectro autista, como sua dificuldade em interagir socialmente, seus interesses intensos e sua honestidade direta. A série não possui outros personagens abertamente autistas, mas a representatividade sutil de Harriet pode ser um passo importante para a normalização do autismo na mídia e para a quebra de estereótipos.