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O Correio Braziliense publicou, neste domingo (3), uma reportagem sobre a falta de consensos entre famílias, entidades e governo sobre as ações de inclusão para autistas e demais pessoas com deficiência.
A reportagem destaca que a questão precisa ser resolvida no Plano Nacional de Educação para 2024 a 2034. O Atendimento Educacional Especializado (AEE) foi criado em 2008 para garantir acesso e permanência dos estudantes com deficiências e prevê profissionais no contraturno das aulas e Salas de Recursos Multifuncionais (SRM).
Algumas opiniões defendem que as SRM segregam alunos, enquanto outras acreditam que ajudam na convivência e aprendizado. Segundo o Correio, apenas 22,9% das escolas básicas brasileiras possuem SRM.
“Quando eu cheguei em Brasília, na época que era criança, fui alfabetizada na Sala de Recursos. Ela organizou a minha mente, me ajudou a aprender a escrever, ler e ter habilidade de me comunicar e interagir com as outras pessoas”, disse Adelita Laranjeiras Chaves Borges, que tem os diagnósticos de autismo e deficiência intelectual.
Mas também há opiniões desfavoráveis. “Eu trabalhei em escola de educação especial e em escola regular que tinha crianças incluídas e o que existe, muitas vezes, é uma inclusão que dá certo porque o professor se desdobra. Não porque tenha um apoio real da escola, ou até mesmo, dos pais. É um idealismo da parte do professor”, disse uma professora da rede estadual do Rio de Janeiro que não quis se identificar.