Tempo de Leitura: < 1 minuto
Em Belém, uma academia adaptada atende crianças e adultos autistas. Os exercícios ajudam a combater a hipotonia, melhorar a função motora e a autonomia.
Uma reportagem do O Liberal trouxe a história de Natan Hage, de 11 anos, autista nível 2. “A gente percebe que ele tem esse hiperfoco no futebol e só quer falar disso. Mas na socialização, ao longo da vida, ele vai precisar saber interagir falando de outros assuntos, então, à medida que ele pratica exercícios, conhece outros esportes, ele também vai gerenciando esse hiperfoco, além do ganho na força e na musculatura”, disse Lucas Araújo, professor de educação física.
O ambiente da academia foi pensado para facilitar a transição da infância à adolescência e, por isso, a convivência com outros jovens ajuda os autistas a perceberem seu próprio crescimento. Além disso, segundo os professores, os exercícios ajudam no respeito às regras, na troca de turno e na espera da vez.