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Thalita Oliveira, de 24 anos, foi diagnosticada com autismo e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) aos 19 anos após ter aulas sobre autismo na graduação em Pedagogia e ter se identificado com a literatura estudada em aula.
“Eu estava lendo sobre o autismo, um artigo que me orientaram. Então, eu lendo e me encaixava em todas as características. Aí comecei a assistir vídeos e ler bastante sobre isso. Depois cheguei e disse: mãe eu tenho autismo”, disse ela ao G1 Tocantins.
A mãe de Thalita chegou a afirmar que desde a infância observou atipicidades em sua filha, mas os médicos não chegaram a sugerir diagnóstico de autismo. Na adolescência, a jovem ainda enfrentou crises depressivas e de ansiedade, mas nenhum profissional quis diagnosticar com a justificativa de não rotulá-la.
Segundo Thalita, sua qualidade de vida só melhorou depois do diagnóstico de autismo e TDAH, e pretende ajudar outras crianças para que não passem pelo o que ela passou. “No começo tem a aceitação, do luto do diagnóstico, mas depois foi uma descoberta que me ajudou”, completou.