29 de junho de 2021

Tempo de Leitura: 2 minutos

Autistas e familiares participantes da comunidade do autismo comemoraram virtualmente o Dia do Orgulho LGBTQIA+ nesta segunda-feira (28). A data é comemorada anualmente em 28 de junho em memória ao dia em que homossexuais, lésbicas, bissexuais e pessoas trans frequentadoras do bar Stonewall Inn, nos Estados Unidos, se rebelaram contra a repressão policial.

A psicóloga e ativista Kmylla Borges aproveitou a data para escrever um texto sobre sua vida como autista lésbica. “Era lgbtqia+ antes de saber o que é isso, era autista antes de saber. A sociedade tem essa ‘mania’ de querer normalizar tudo”, afirmou.

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A jornalista Sophia Mendonça, que é autista e trans, também fez reflexões sobre interseccionalidade. “Os discursos de que nós “escolhemos” esse caminho tortuoso, a despeito de que ser LGBTQIA+ não é escolha, por exemplo, abrem precedentes para nos tornarmos ainda mais vulneráveis nessa estrutura social mais ampla”, disse ela.

Amanda Ribeiro, do perfil @mamãequeviaja, questionou o preconceito de mães de crianças com deficiência em relação a pessoas LGBTQIA+. “Se você é uma pessoa com deficiência ou mãe de uma pessoa com deficiência você faz parte de uma minoria e provavelmente já viveu discriminação, preconceito, constrangimento, você sabe o que é ser excluído!”, disse.

Em junho, também publicamos histórias de autistas LGBTQIA+ no texto “Entre dois armários“.

Confira tweets de autistas sobre o tema:

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