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No último domingo (14), um menino autista de Sorocaba (SP) foi encontrado com lesões pelo corpo e sinais de tortura. Ao longo da semana, Pablo, de 8 anos, afirmou que foi agredido por dois vizinhos de uma residência após tentar consertar uma câmera de segurança. O vídeo da câmera foi divulgado nas redes.
O caso gerou revolta na comunidade do autismo, especialmente pela proximidade com o Dia da Consciência Negra, já que Pablo é negro e foi encontrado em um matagal por um morador de rua. A ativista Luciana Viegas, pelo Twitter, levantou a hashtag #JustiçaParaPablo, e se tornou um dos assuntos mais comentados nesta última sexta-feira.
A Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas Autistas (Abraça), segundo a presidente Rita Louzeiro, está acompanhando o caso com assistência jurídica para a família da criança.
A delegada responsável pelo caso, Ana Luiza Carvalho, chegou a dizer que o caso “foi um dos mais cruéis em toda nossa carreira”. O G1 afirma que parte da orelha do menino foi tirada com o uso de um alicate pelos agressores.