1 de dezembro de 2021

Tempo de Leitura: 2 minutos

Hoje eu estou aqui para dizer que eu e meus pais já estamos vacinados com as 2 doses contra a Covid-19. Isso é um grande alívio, pois conseguimos chegar até aqui sem nos contaminarmos. Mas, nem tudo são flores. Acho que vocês já devem saber que eu tenho baixa imunidade, e tive uma doença chamada Púrpura de Henoch Schoenlein; minha mãe tem asma e meu pai é obeso. Então, todo mundo aqui em casa estava no grupo de risco. Resultado: quase dois anos sem trabalhar e nossas economias foram embora. Até um terreno que minha mãe tinha conseguido comprar para deixar para mim. Tudo se foi, menos nossa saúde, graças a Deus!

Com os problemas financeiros, eu sei que temos que voltar a dar palestras, mas com esses problemas de saúde, confesso que fico com receio e eu fico com muitas dúvidas na minha cabeça sobre a minha volta às palestras presenciais. Olha, muito provavelmente, isso ainda está bem longe de acontecer. E eu me arrisco a dizer que nunca mais pode acontecer, mas ainda é só um palpite. E porque eu digo isso? Bom, porque além de eu ter baixa imunidade, existem pessoas que ainda não estão vacinadas e podem se aglomerar com outras pessoas.

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Eu, por exemplo, estou vacinado, mas também não quer dizer que eu vou voltar a viajar ou até mesmo ir em casa de amigos e ficar abraçando e beijando! Longe disso. Eu vou continuar fazendo palestras virtuais, escrevendo livros, escrevendo textos para nossa querida Revista Autismo, além de trabalhar com os cursos do Clube da Inclusão, pelo qual, inclusive, eu sou apaixonado. Então gente, eu espero que vocês entendam que eu estou muito ansioso com tudo isso, mas ao mesmo tempo eu estou feliz e bem com o que eu estou fazendo atualmente.

Eu não vou voltar a fazer palestras presenciais (pelo menos não ainda) mesmo vacinado, pois eu quero evitar ao máximo correr riscos com outras pessoas que não se vacinaram ainda. Hoje (enquanto escrevo esta coluna), não temos nem 50% de pessoas totalmente vacinadas e minha mãe disse que será mais seguro quando tivermos pelo menos 75% a 80% da população. Meu sonho é 100%! Até lá, eu continuarei fazendo tudo virtualmente e vou continuar trabalhando com o nosso querido e amado Clube da Inclusão. Que inclusive, eu recomendo a vocês fazerem parte também: www.clubedainclusao.com.br.

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Fotógrafo, palestrante, escritor e autor do livro Tudo o que eu posso ser, de 2017.

Mais um degrau rumo a intervenções com evidências científicas para os autistas no país

Editorial — Revista Autismo nº 15

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