30 de dezembro de 2024

Tempo de Leitura: 4 minutos

Depois da lista de 10 notícias mais lidas em 2023, a equipe do Canal Autismo / Revista Autismo reúne, abaixo, a lista de artigos publicados este ano no site que foram os mais lidos de 2023.

1º: Autista ou pessoa com autismo? (Fatima de Kwant)

Um artigo publicado no site americano, Neurology Advisor, em dezembro de 2023, chamou a atenção por relatar uma pesquisa recente sobre o uso de linguagem que mais se adeque à expectativa de pessoas (adultas) dentro do TEA – Transtorno do Espectro do Autismo. A terminologia utilizada na descrição de pessoas com deficiência é frequentemente motivo de um debate contínuo. No caso do TEA, invariavelmente, haverá discussão sobre a forma correta de uso de linguagem: (pessoa) autista ou pessoa com autismo? (ler o texto completo).

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2º: Como é ser autista e borderline? (Sophia Mendonça)

Como é ser autista e borderline? Bem, a primeira vez que suspeitaram que eu poderia ser autista e borderline foi quando eu estava saindo da adolescência. Afinal, o diagnóstico de autismo veio aos onze anos. Mas o profissional disse que era necessário avaliar a possibilidade de border também. Essa análise vinha de alguns padrões de comportamento e de algumas observações do meu exame de sangue. Então, quando já adulta a minha mãe pediu um laudo para a faculdade que contemplasse todos os diagnósticos, o psiquiatra disse: “se eu colocar tudo vai ficar na ficha dela e queimá-la” (ler o texto completo).

3º: Entrevista com ‘uma mãe SUS’, sobre autismo e suas dores (Paula Ayub)

Fernanda Ogna tem 40 anos, é mãe de autista, preta, periférica, solo, uma ‘mãe SUS’. Ela participa do grupo do Teamm-Unifesp e Instituto Noos para familiares de autistas até 15 anos. Vibrante e falante, denuncia sempre tudo o que vive. Inicia seu discurso com voz de luta e aos poucos se embarga de emoção pela dor das palavras. Eu a entrevistei hoje (02.fev.2024), por videochamada, sobre uma dor que doeu em mim (quase que fisicamente)! (ler o texto completo).

4º: O problema da classificação por níveis de suporte no autismo (Vitor Costa)

A vida de uma pessoa diagnosticada tardiamente com Transtorno do Espectro Autista (TEA) não é fácil no Brasil, seja pelo acesso desigual ao diagnóstico ou por ter que lidar com a estrutura capacitista da sociedade brasileira. Quem está no espectro e já possui diagnóstico fechado sabe como não é simples lidar com afirmações como: “Nossa, mas você nem parece autista”, “Seu autismo é levinho, não é?”, ou “Por que adultos autistas não cuidam das crianças autistas?”. (ler o texto completo).

5º: Crise dissociativa no TEA (Selma Sueli Silva)

Como funciona a crise dissociativa no TEA? Em primeiro lugar, vamos entender o que é crise dissociativa. Uma crise dissociativa é um episódio de uma condição psicológica que pode causar alterações na consciência, memória, identidade, emoção, percepção do ambiente e controle dos movimentos e comportamento (ler o texto completo).

6º: O autista e o senso de justiça (Vitor Costa)

Há algumas semanas, estava navegando pelo meu feed do Instagram procurando algum conteúdo interessante para consumir na rede social. De repente, encontrei um post com a seguinte frase: “Autistas tendem a ter muito senso de justiça.” Quando cliquei no post, fui direcionado ao perfil de Elizângila Leite, médica e autista. Imediatamente, recordei-me de situações na infância em que eu vivia procurando respostas para as coisas, principalmente para entender alguns comportamentos das pessoas, muito antes de descobrir o meu diagnóstico, há quase 14 anos. Por um lado, isso foi positivo, pois demonstrou que, desde cedo, eu sabia trabalhar o meu senso crítico; por outro, gerou um aspecto negativo, já que nem todo mundo entendia minha postura (ler o texto completo).

7º: Vida Real: ‘O autismo não é coisa de pobre’ (Paula Ayub)

Adriana Regina, branca, 43 anos, residente do Itaim Paulista, mãe de três filhos pretos e periféricos. Um autista, Jorge, 10 anos. “Meu filho tem auto identidade, sabe que é preto e seus brinquedos são o Cebolinha e a Mônica pretos. É preto e tem marcas esbranquiçadas nas pernas pela auto lesão.” Drica, como é conhecida no ativismo do seu território, não tem os dentes da frente. Perdeu os dentes em uma das inúmeras tentativas de contenção de crises heterolesivas do filho. Segundo ela, hoje sabe fazer a contenção sem se machucar e sem machucar o filho. Quando passou a usar o CBD (canabidiol), Jorge, teve controle das crises, mas isso ficou no passado. Não conseguem mais pagar a medicação que tanta ajuda trazia (ler o texto completo).

8º: Mães: Vocês não estão tão sós (Paula Ayub)

Janeiro já nos premia com inúmeras noticias que afetam diretamente as pessoas com deficiência: a notícia da Folha de S.Paulo sobre planos de saúde e as comparações entre ‘doenças’ nos custos mensais, despreparo de um reality para receber uma pessoa com deficiência – Inclusão não é apenas receber –,  e a pior de todas, ao meu ver: o filicídio seguido de suicídio de uma mãe de autista de 27 anos. Aconteceu entre 6 e 07 de janeiro e foi descoberto dia 9 pelo mau cheiro vindo do apartamento (ler o texto completo).

9º: A importância da prática do pilates para pessoas com deficiência (Sabrina Muggiati)

No cenário dinâmico da saúde e bem-estar, a prática do Pilates emerge como uma poderosa ferramenta de transformação, especialmente para aqueles que enfrentam desafios físicos. Em um mundo onde a inclusão é cada vez mais valorizada, o Pilates destaca-se como uma modalidade de exercício inclusiva e benéfica para pessoas com deficiência. Essa entrevista com a fisioterapeuta Talita Mariana de Carvalho, da clínica Kinesis Pilates de Curitiba, explora a relevância do Pilates como uma abordagem terapêutica e fortalecedora, revelando como essa prática milenar pode desempenhar um papel crucial na melhoria da qualidade de vida e na promoção da independência para indivíduos com diferentes tipos de deficiência (ler o texto completo).

10º: Autismo e rigidez de pensamento (Sophia Mendonça)

A rigidez de pensamento  é uma das características marcantes do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo a psiquiatra Raquel Del Monde, este conceito refere-se à dificuldade em lidar com a relatividade das coisas. Esse traço, aliás, ocorre em todos os níveis de suporte, com manifestações que variam conforme a fatores como potencial intelectual e habilidades comunicacionais. Assim, a rigidez mental aparece por meio de características como o perfeccionismo e o pensamento absoluto (tudo ou nada) (ler o texto completo).

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