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A importância de acolher as pessoas com o transtorno do espectro do autismo (TEA)

A importância de acolher as pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) — artigo para o Canal Autismo / Revista Autismo
Tempo de Leitura: 3 minutos

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Transtorno do Espectro Autista (TEA) atinge cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), uma agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, sediada na Geórgia, o número de autistas está na proporção de 1 para cada 36 pessoas. Os sinais desse transtorno do neurodesenvolvimento surgem na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, se manifestam nos primeiros anos de vida.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica que afeta o desenvolvimento social, comunicativo e comportamental, variando amplamente em seus sinais e intensidade. O acolhimento dessas pessoas é de extrema importância para a construção de uma sociedade mais inclusiva e respeitosa.

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É importante lembrar que o diagnóstico, essencialmente clínico, não é tão simples e pode demorar para que seja conclusivo. Mas esse não é o único ponto que precisa ser esclarecido. Pessoas com autismo também podem viver de forma independente. No entanto, intervenções psicossociais, tais como terapia comportamental e programas de orientações contínuas para pais, podem reduzir as dificuldades de comunicação e de comportamento social e ter um impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida de pessoas com autismo. Para fechar as condições favoráveis quando falamos sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o acolhimento pela família e sociedade de uma forma ampla é fundamental para isso.

O diagnóstico precoce desempenha um papel fundamental no bem-estar e desenvolvimento das pessoas afetadas por essa condição. Logo abaixo, destaco algumas razões pelas quais o diagnóstico precoce do autismo é tão importante:

O diagnóstico precoce é fundamental para maximizar o potencial de desenvolvimento de uma criança e melhorar sua qualidade de vida. Quanto mais cedo as intervenções e os apoios apropriados forem iniciados, maiores serão as chances de sucesso na condução dos desafios associados ao Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Porém, é importante lembrar também que, mesmo que algumas pessoas com autismo possam viver de forma independente, outras exigem cuidados e apoio ao longo da vida. Isso pode impor uma carga emocional e econômica significativa para as pessoas e suas famílias. Conforme lembra a OMS- Organização Mundial da Saúde, cuidar de crianças em condições mais graves pode ser um desafio, especialmente onde o acesso aos serviços e apoio são inadequados. Por isso, empoderar os cuidadores e responsáveis é cada vez mais necessário e um elemento essencial nas intervenções terapêuticas para crianças nessas condições.

O acolhimento mais efetivo das pessoas com autismo favorece:

A inclusão deve estar presente em todas as fases do desenvolvimento das pessoas neurodivergentes. O acolhimento efetivo requer educação, conscientização e esforços contínuos para criar ambientes onde todas as pessoas, independentemente de suas diferenças, possam prosperar e contribuir para o bem-estar coletivo.

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