13 de agosto de 2023

Tempo de Leitura: 2 minutos

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição que compromete em algum grau o desenvolvimento na comunicação, interação social e comportamento.

O processo de alfabetização de crianças autistas requer abordagens específicas e adaptada para atender às suas necessidades individuais. Além disso, a inserção dessas crianças na rotina escolar e o apoio familiar são fundamentais para seu desenvolvimento e sucesso acadêmico. Descrevendo um pouco sobre as abordagens utilizadas para estimular a alfabetização de crianças autistas, destaca-se a consciência fonológica. Essa abordagem visa desenvolver a capacidade da criança de associar as letras aos seus sons, promovendo a compreensão da relação entre a escrita e a fala. Para crianças autistas que possuem comunicação não verbal, o método Picture Exchange Communication System (PECS) é uma das alternativas utilizadas. Esse método envolve a troca de figuras como forma de ampliar o repertório de comunicação da criança.

Publicidade
Genioo

A inclusão de crianças autistas na rotina escolar, quando realizada de forma adequada, traz diversos benefícios. Entre eles, destacam-se a melhora na socialização, no desenvolvimento da autoestima, no aprendizado acadêmico, na autonomia e em outras áreas importantes do desenvolvimento infantil.

A matrícula em escolas especializadas em pessoas com deficiência é indicada quando é detectada a necessidade de apoio permanente e abrangente para a criança autista. Essa decisão deve ser tomada com base na avaliação individual de cada criança e nas recomendações de profissionais da área.

O apoio da família desempenha um papel fundamental nos resultados da inclusão escolar de crianças autistas. A parceria entre a família e a comunidade escolar favorece o aprendizado e o desenvolvimento da criança. A família pode fornecer informações relevantes sobre o histórico da criança, auxiliando na elaboração do Plano Educacional Individualizado (PEI) e no processo de inclusão.

Todas as escolas devem promover a acessibilidade para todas as crianças, independentemente de seu diagnóstico ou deficiência. É essencial que as instituições de ensino se baseiam na legislação brasileira de inclusão e promovam a formação continuada, especializações, cursos e palestras para todos os docentes.

Gabriela Franco de Oliveira Eiras, formada em psicologia e pedagogia, pós-graduada em autismo e cursando último semestre de licenciatura em educação especial (Ufscar), atualmente trabalha na Specialisterne Brasil com inclusão de pessoas autistas no mercado de trabalho. Grande parte de sua trajetória profissional foi na inclusão de pessoas com múltiplas deficiências tanto na pedagogia como na psicologia.

COMPARTILHAR:

Tito Aureliano: ‘Tudo dentro do hiperfoco ganha um extra de produtividade’

Carteira do autismo é lançada em Vitória

Publicidade
Assine a Revista Autismo
Assine a nossa Newsletter grátis
Clique aqui se você tem DISLEXIA (saiba mais aqui)