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Hoje com 17 anos, o paulistano Arthur Oliveira Barros é autor de livros, desenhista, ilustrador e palestrante. Apesar de muito jovem, essa história começou já faz alguns anos, quando publicou seu primeiro livro: “A Dona Corujinha”, em 2017, aos 12 anos de idade. “A dona corujinha pensava que tinha que ser diferente para ter amigos, então ela vive uma aventura e descobre que é tão especial como todos os outros bichos”, contou Arthur.
Atualmente estudante do primeiro ano do ensino médio, Arthur não parou na primeira obra e continuou criando , desenhando e lançando mais livros. Na sequência vieram: “O Canguru Elétrico” (2018), “Os Novos Amigos da Dona Corujinha” (2019), “Os Sandubas” (2020 — este apenas em formato digital, ebook), “O leãozinho faminho” (2021), e, o mais recente: “O que é Capitalismo? Uma breve introdução para crianças” (2021).
Editora
A mãe de Arthur, Adriana Oliveira Silva Barros, a “Dricka”, se tornou editora (e fundou a Abarros Editora, ao lado do marido, Junior Barros, pai de Arthur) por causa dos livros do filho, que já criava histórias desde os 3 anos. “Ele criava os desenhos e enredos, mas nós não entendíamos. Aos 11, Arthur desenhou, a meu pedido, uma corujinha. Ao ser incentivado, agarrou a ideia e em pouco tempo criou todos os personagens e montou toda a história”, contou ela.
Dricka destacou que o hiperfoco do garoto é desenhar: “Através dos livros, o Arthur nos conta coisas que não conseguiria nos dizer, como por exemplo, a razão de pular tanto. E a resposta veio no livro ‘O Canguru Elétrico’. Devemos incentivar a leitura e a produção literária, pois é uma fonte incrível de interação e conhecimento”, salientou ela, que faz palestras em eventos, junto com o filho e o marido.
Detalhe
Ah, ia me esquecendo de mencionar: o Arthur é autista e tem diagnóstico de deficiência intelectual, além disso, vale destacar que ele recebeu o título de mais jovem autor autista do país, recorde reconhecido pelo RankBrasil, em 2021 — ele publicou “A Dona Corujinha” em 15.out.2017, aos 12 anos, 7 meses e 8 dias.
“Sempre apresentamos o Arthur como ‘autor’ e não ‘escritor’. Apesar dele ser plenamente alfabetizado, por conta da deficiência intelectual e dele ter perdido a fala por um tempo (e a recuperado depois), ele tem dificuldade na construção de algumas frases e eu o auxilio”, finalizou a mãe.
Para saber mais sobre Arthur e a editora de seus pais, acesse os sites cangurueletrico.com.br e abarroseditora.com.