1 de junho de 2024

Tempo de Leitura: 2 minutos

No ambiente escolar, no caso do meu filho Gabriel, é crucial ter o apoio de um cuidador ou profissional de atividades da vida diária (AVD).

Meu filho, atualmente no nono ano do ensino fundamental II, ainda não domina a alfabetização e vai à escola principalmente para interagir socialmente.

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Aos 15 anos, os adolescentes costumam formar grupos, mas meu filho não se encaixa em nenhum. Ele não tem amigos e vai à escola principalmente para ter a companhia do cuidador. Além disso, ele não consegue permanecer na escola durante todo o período letivo devido a dificuldades específicas.

Em fevereiro, apenas dois dias antes do início das aulas, fomos informados de que a pessoa responsável por cuidar do Gabriel tinha sido demitida, e não sabíamos se havia um substituto disponível.

Entramos em contato com a escola que, após algum tempo, conseguiu encontrar um substituto. Realizamos uma reunião para explicar a situação e os desafios que o Gabriel enfrenta.

Durante o período de adaptação, surgiram comentários desrespeitosos por parte do cuidador, o que só soubemos por meio de um relato de terceiros. Diante disso, optamos por deixar o Gabriel em casa, nos reunimos com a coordenação e solicitamos a substituição do profissional. Após alguns dias, fomos informados de que haviam encontrado alguém novo.

Realizamos outra reunião para explicar as necessidades específicas do Gabriel, quase como um manual de como lidar com ele.

Por curiosidade, perguntei à nova cuidadora sobre sua experiência, mas ela não tinha experiência prévia em cuidados pessoais, nem havia trabalhado com um autista antes. Mantivemos a calma e seguimos em frente.

No dia seguinte, a nova cuidadora teve que se afastar por questões de saúde. Embora tenhamos encontrado uma substituta rapidamente, decidimos não levar o Gabriel à escola, pois seria muito trabalho para apenas uma semana de ausência. No entanto, a escola nos alertou de que, se o Gabriel faltasse, poderíamos perder o direito ao apoio do profissional.

Decidimos manter nossa posição e, felizmente, o direito não foi perdido. Após uma semana, a situação está sob controle, apesar dos desafios.

Vamos seguindo, um dia de cada vez.

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Pai do Gabriel (que tem autismo) e da Thata, casado com a Grazy Yamuto, fundador da Adoção Brasil, criador do app matraquinha, autor e um grande sonhador.

André e a Turma da Mônica em: De cabeça para baixo

Qualidade de vida – Por que as pessoas autistas têm uma saúde mais vulnerável?

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