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Chegamos a mais um Dia Mundial de Conscientização do Autismo, mais um 2 de abril. Ainda sob uma pandemia, o que limita os eventos e manifestações públicas e nos exige muita criatividade para romper a bolha da comunidade ligada ao autismo e conseguir comunicar uma mensagem de conscientização à sociedade.
Conscientizar para incluir, em todos os aspectos, em todas as áreas a pessoa autista para que seus direitos — os escritos e os não escritos — não sejam negados, tolhidos ou limitados. Incluir.
Conscientizar em busca da aceitação, seja da sociedade para com os autistas, sejam entre os próprios autistas, sejam de pais a seus filhos ou outros autistas da comunidade ou vice-versa. Aceitar é o primeiro passo para a busca de uma melhor qualidade de vida, independente de quais sejam os desafios de cada um, de cada história, de cada contexto. Aceitar inclui!
Conscientizar a fim de mais diagnósticos, mais informação, mais gente autista que possa saber que é autista, mais pais que não só corroboram a hereditariedade (de cerca de 81%) apontada por estudos científicos, mas que possam reconhecer-se a si mesmos autistas e lidar com suas questões pessoais com mais propriedade, mais suporte, mais ajuda, mais autoaceitação e mais compreensão e mais tolerância com seus filhos e a comunidade como um todo. Diagnóstico inclui.
Conscientizar por respeito e menos preconceito, por um olhar mais vigoroso sobre os potenciais em detrimento das limitações, mais valorização das habilidades que das fraquezas. Respeito inclui.
Por fim, todo mundo tem o direito de ser respeitado e incluído, por isso: lugar de autista é em todo lugar!
(Este foi o editorial da Revista Autismo nº 16, para o trimestre de março/2022 a maio/2022 — veja aqui o índice da edição completa ou baixe a versão digital neste link)