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Todo dia é dia de conscientizar a sociedade a respeito do autismo, naturalmente. Mas, em abril — especialmente no dia 2 — essa missão ganha ainda mais força e visibilidade. Neste Dia Mundial da Conscientização do Autismo de 2025, a campanha nacional traz um tema essencial: “Informação gera empatia, empatia gera respeito!”. Uma mensagem simples, mas poderosa, que reflete uma realidade urgente: só se respeita aquilo que se compreende.
O desconhecimento ainda é uma das maiores barreiras para a inclusão de pessoas autistas. Estereótipos, conceitos equivocados e falta de acessibilidade seguem dificultando o pleno exercício dos direitos dessa população. Informar-se sobre o transtorno do espectro do autismo (TEA) não é apenas uma questão de aprendizado, mas de compromisso com um mundo mais justo. E a empatia é o elo entre essa informação e a mudança de atitude que queremos ver (pelo menos a que eu quero ver!). Não basta saber que o autismo é um espectro; é preciso compreender o impacto dessa diversidade na vida de cada autista e agir de forma respeitosa, tolerante e inclusiva.
Nesta edição, abordamos temas que tocam diretamente a importância da informação para construir esse respeito. Na reportagem “É autismo ou não é?”, Tiago Abreu discute a complexidade dos diagnósticos e os desafios da identidade autista nos dias atuais. Já Sophia Mendonça traz a terceira parte de sua série sobre Courtney Love, cantora autista que enfrentou estigmas ao longo de sua trajetória.
Além disso, Paula Godke apresenta um texto essencial sobre a descoberta do gene responsável pela síndrome de Rett, com um olhar especial para a contribuição brasileira nesse avanço científico. E, para os leitores da HQ do André e a Turma da Mônica, o personagem autista da Turminha nos mostra, com representatividade, leveza e sensibilidade, como a rigidez na rotina, inclusive na alimentação, faz parte da sua experiência.
Que esta edição contribua para ampliar o debate e, mais do que isso, inspire atitudes. Porque quando a informação gera empatia, o respeito se torna um caminho natural. Boa leitura!