Tempo de Leitura: < 1 minuto
A bióloga Natasha Borges, no começo de 2022, quando ainda era obrigatória a utilização de máscaras em ambientes fechados em Pernambuco, se passou por autista para não utilizar a máscara obrigatória, uma vez que os autistas, por questões sensoriais, não eram obrigados à utilização do equipamento de proteção.
As pessoas quando viram o conteúdo discriminatório tentaram alertar a mulher, no entanto ela passou a responder de maneira ofensiva às famílias de autistas que estavam apenas informando acerca da ilicitude da atitude dela. A mulher passou a incitar os seus seguidores a não usarem máscara afirmando falsamente serem autistas.
Em virtude disto, as pessoas acionaram a Comissão de Defesa das Pessoas com Deficiência e a #LigaTEA, que ofereceram a denuncia no Ministério Público e a Polícia Militar, que prontamente abriram investigação.
Com a denúncia, o Ministério Público de Pernambuco abriu um inquérito civil para apurar possíveis danos morais coletivos pelas palavras disferidas contra as pessoas com autismo.
Após as audiências, em 23.set.2022, a bióloga firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e aceitou pagar 8 mil reais de dano moral coletivo para reverter a duas instituições que atendem autistas e a gravar um vídeo, com texto escrito pela comunidade autista, se retratando das ofensas e pedindo desculpas.