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Os testes vocacionais são uma estratégia utilizada em consultórios e escolas para auxiliar os alunos a decidirem as suas áreas preferenciais para uma futura atuação profissional.
São Inúmeros e podem desde avaliar aptidões, que ligam às diversas áreas profissionais, até os que de fato, oferecem nomes das carreiras.
A internet está repleta deles, incluindo os tipos: faça você mesmo.
É importante salientar que os testes não são definidores, são ferramentas de orientação, e “necessitam ser integrados a outras abordagens que os adapte às ‘problemáticas’ do sujeito.”.
O que isso significa? Que, ainda segundo o artigo, cerca de 72% dos sujeitos pesquisados beneficiam-se mais da entrevista de orientação, que do teste em si.
Isso não significa a eliminação da importância dos testes, mas que a relação, a conversa e estratégias de aproximação, são tão ou mais valiosas que o instrumento em si.
As conversas iniciais e posteriores aos testes, são fonte de reflexão, de ampliação de repertório e de descoberta de habilidades adormecidas. Novamente aqui, partimos dos pontos de interesse; interesse leva ao estudo e aperfeiçoamento do conhecimento. Gostar de jogos por exemplo, não define um programador. As reflexões acerca dos resultados dos testes, nos distancia do óbvio.
Já vivi situações em que o jovem me disse: “não poderia imaginar que tais profissões existissem e nem que eu tinha tanto em comum com elas”. Outros jovens já me disseram: “não quero fazer, acho que vai me confundir mais”.
Esse é outro ponto importante. Quem se beneficia dos testes vocacionais? Todos devem fazer?
O profissional deve avaliar juntamente com o jovem e sua família se a ferramenta será útil. Além disso, a família deve pesquisar sobre o profissional que aplicará o teste. Mais importante que a ferramenta, é o agente mediador entre o ‘sujeito e o teste’: “o teste deve ser encarado como um meio relativo e não um fim”. Ainda, muitas vezes, o próprio do psicólogo (a) dos jovens em idade vestibular podem oferecer sessões ‘temáticas’ sobre profissões e validar os interesses dos jovens e seu futuro profissional., incluindo a aplicação dos testes se se fizer necessário.
Não há uma resposta universal quando falamos de TEA. O autismo é um espectro, como sempre relembramos. Um espectro é amplo e heterogêneo; o que é bom para alguns, não necessariamente será para outros.
Então, para a pergunta que fizemos: Quem se beneficia dos testes vocacionais? Todos devem fazer? A resposta é: Depende. Sempre depende.