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Recentemente fui presenteada com uma lembrança de um grande amigo que venho dos EUA. Era uma peça comprada em uma loja de um museu em St. Joseph, Michigan.
Ao abrir o pequeno pacote, não pude acreditar no que via. Uma deslumbrante imagem de PET-Scan (uma tomografia por emissão de pósitrons) de um cérebro de um autista.
A imagem é rica em cores e movimento; uma peça de arte feita pela artista Leslie Holt para o movimento Neuro Blooms ( em tradução livre seria ‘o florescer do cérebro’) para dar “aprofundar a conscientização sobre questões de saúde mental”. A ideia inicialmente foi encorajar conversas sobre saúde mental nas redes sociais e unir pessoas e familiares com transtornos mentais contarem suas histórias.
A série “My Brain Stain” (Minha mancha cerebral) explora a qualidade estética das alterações relacionadas ao fluxo sanguíneo retratadas pelo Pet Scan. A proporção de certos matizes indica um determinado transtorno, por exemplo, a predominância de um cérebro azul, indica a depressão.
As obras vão desde quadros que podem chegar a US$ 1.000,00 até a simples pins – broches. Os quadros estão em uma exposição itinerante que já chegou à Europa e vários estados norte-americanos.
As imagens dos exames são mais aplicadas para a visualização do impacto cerebral que para o diagnóstico em si, pois há uma diversidade nas imagens entre as diferentes pessoas com mesmo diagnóstico.
O desejo de compartilhar isso com vocês é muito mais pela beleza do projeto e pelas inúmeras possibilidades que temos em fazer circular a existência da neurodiversidade.
Somos diversos, somos plurais e toda a forma de demonstrar essa riqueza vale o compartilhamento.
Por mais informação e mais visibilidade sempre.