Alexandre Andrade de Almeida, de 16 anos, é uma pessoa autista com superdotação que se destacou em olimpíadas científicas, obtendo 76 medalhas, incluindo ouro em competições nacionais e internacionais. Desde os 11 anos, ele frequenta turmas avançadas do ensino médio, focadas no treinamento para olimpíadas científicas, onde demonstrou habilidades excepcionais, superando colegas mais velhos e professores. Sua participação em programas científicos da NASA resultou na identificação de dois possíveis novos asteroides, certificados pela IASC (Colaboração Internacional de Pesquisa Astronômica).

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, Alexandre tem hobbies além dos estudos, como brincar com seus cachorros, jogar xadrez e tocar piano. Ele está matriculado no Colégio Objetivo, que oferece um programa para superdotados, atualmente cursando o 2º ano do ensino médio. Embora tenha a capacidade de avançar etapas na escola, Alexandre optou por não pular nenhum conhecimento. Ele é respeitado e requisitado pelas equipes de diversas disciplinas nas olimpíadas científicas, valorizando diferentes perspectivas de aprendizado, mesmo já dominando grande parte do conteúdo.

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Em suas interações sociais, Alexandre prefere se comunicar com pessoas mais velhas, mas também se dedica ao ensino de ciências para crianças mais jovens. O diagnóstico de autismo e superdotação, recebido em 2021, contribuiu para a compreensão de sua personalidade única e preferências. Descrito como doce, tranquilo e contente em seu próprio mundo, ele não enfrenta as angústias típicas da adolescência. Conta com a orientação de seu mentor, o professor Fernando Paiva, com quem construiu uma relação de confiança ao longo do tempo.