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No Crato, interior do Ceará, vive Alane Dias. Ela é mãe de Vicente Neto, de 10 anos, que é diagnosticado com autismo e estuda numa escola pública do município. Além dela, há um grupo de mais de 100 famílias que convivem com a deficiência.
Em entrevista dada a Verdes Mares, ela falou sobre o autismo do filho. “Quando falamos em autismo, temos que lembrar que é um distúrbio de interação social, de linguagem e de comportamento. Quanto mais alto o nível, mais dificuldades. Meu filho está aprendendo ainda a brincar, é um processo lento. E as crianças autistas podem e devem evoluir”, destacou.
Apesar disso, crianças como Vicente tem enfrentado desafios pela falta de recursos e profissionais. “Meu filho fica só uma hora em sala de aula. Interage com alguns alunos. Tem um suporte, a cuidadora. Mas eles não estão totalmente preparados para suprir as necessidades das crianças. Não sabem lidar com as crianças com autismo grave. Precisam de mais capacitação. E mais, as escolas precisam de mediadores”, afirmou.