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Membro da Associação da Síndrome de Asperger no Transtorno do Espectro do Autismo (ASA-TEA MG), a ativista Izabel Barros deu uma entrevista ao jornal O Estado de São Paulo sobre a inclusão de autistas no mercado de trabalho, e falou sobre ações para ajudar autistas a encontrarem vagas condizentes com seus perfis profissionais.
“As pessoas acham que o autista só serve pra arrumar prateleira e não é bem assim. A gente procura talentos para sair do empilhar caixa, porque as pessoas com TEA têm talentos apurados e hiperfoco”, disse ela, que também destacou a importância da aceitação do autismo.
A ativista também abordou a questão da acessibilidade. “Muitas vezes as empresas preferem contratar pessoas com deficiência que é cadeirante, por exemplo, porque constroem uma rampa e está tudo bem. Com um autista a rampa não é física, é uma rampa que a gente chama de atitudinal. Essas rampas atitudinais demandam um maior afeto, um olhar mais aberto, sair da caixinha. Não é só uma barreira física”, disse.