Após o julgamento do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) ter determinado que o rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos de saúde seja encarado como taxativo, comentários de repúdio se intensificaram na comunidade do autismo. Alguns ativistas e organizações, agora, decidiram se manter mobilizados para um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF).
A Organização Neurodiversa pelos Direitos dos Autistas (ONDA-Autismo) publicou um comunicado assinado por Ana Carolina Lopetegui, conselheira jurídica da associação. Ela disse que “tal decisão trouxe mais dificuldade na busca por tratamento especializado, entretanto, a porta não foi fechada, precisamos continuar lutando pelos direitos dos autistas”.
O advogado Franklin Ferreira disse que ainda cabe recurso no STF. “A luta continua! Temos respaldo jurídico para continuar lutando! Não vamos desistir”, destacou em suas redes sociais.
A jornalista e ativista Andréa Werner, do Instituto Lagarta Vira Pupa, afirmou que não desistirá. “Vamos recorrer ao STF. Estamos unindo entidades e familiares que precisam de tratamentos com decisão da Justiça”, disse.
O apresentador Marcos Mion, que chegou a dizer “um absurdo sem tamanho” para a decisão do STJ, também pediu em suas redes que a comunidade do autismo se mantenha engajada. “Vamos nos manter fortes e unidos. O baque foi forte, mas a luta continua”, concluiu.