Tempo de Leitura: < 1 minuto
O UOL Viva Bem publicou uma reportagem sobre autistas com dificuldade de acesso ao mercado de trabalho. Em entrevista publicada nesta quarta-feira (12), Américo Júnior, autista de 35 anos, falou sobre o desafio. “Normalmente, me consideram estranho para as vagas gerais e normal demais para os cargos PCD”, afirmou.
A Lei 12.764/12 reconhece autistas como pessoas com deficiência, mas estereótipos dificultam a inserção de autistas no mercado de trabalho. Em alguns contextos, empresas preferem contratar outras deficiências devido à falta de conhecimento sobre autismo. No Brasil, 85% dos autistas estão desempregados, segundo o IBGE.
Camila Signorini, autista e analista de qualidade de software, descobriu seu diagnóstico aos 29 anos. Ser mulher e ter altas habilidades dificultou seu diagnóstico, sofreu bullying na escola e enfrentou desafios na vida acadêmica. Apesar das dificuldades, aproveitou suas habilidades para conquistar seu espaço no mercado.
“Na empresa que atuo, entrei como assistente no time de operações, antes de saber sobre meu autismo. O processo seletivo foi tranquilo: uma entrevista e um teste. Digo que o autismo pode tanto ajudar quanto dificultar nesse aspecto”, contou.