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B3 inclui PcD em quesitos de ESG para órgãos decisórios, mas deixa de fora de RH

B3 inclui PcD em quesitos de ESG para órgão decisórios, mas deixa de fora de RH — Canal Autismo / Revista Autismo
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Hoje (16.set.2022) encerra-se o prazo para que os interessados manifestem-se sobre o edital de audiência pública da Bolsa de Valores (a B3) que versa sobre práticas ASG (ambiental, social, governança — ESG na sigla em inglês). Pela primeira vez na história da regulação do mercado de capitais, a B3 incluiu a pessoa com deficiência (PcD) como possibilidade de composição de órgãos decisórios das companhias listadas. Entretanto, a B3 silenciou sobre um item muito relevante: a parte do formulário que versa sobre Recursos Humanos (empregados) das companhias. Atualmente este campo de informe obrigatório só conta com os agrupamentos de cor ou raça/faixa etária/gênero.

No edital, estabeleceu-se o sistema “pratique ou explique” para que as companhias tenham seus conselhos de administração ou diretorias executivas compostos por, no mínimo, uma mulher e mais um integrante de grupos minorizados — assim entendido como qualquer pessoa que: (a) se autodeclare “preta” ou “parda”; (b) se identifique como integrante da comunidade LGBTQIA+; ou (c) seja considerada pessoa com deficiência, nos termos da Lei Brasileira de Inclusão.

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A BasicX.199 iniciou uma mobilização e, juntamente com a ASID e o Grupo Juntos, protocolou sua manifestação perante a B3 pedindo que a pessoa com deficiência seja contemplada em campos importantes dos informes obrigatórios.

Segundo Renata Fridman da BasicX.199 “somos o único grupo que conta com uma lei de reserva cotas de emprego, mas isso não pode impedir que as companhias emissoras informem a inclusão da pessoa com deficiência. Inovadora a postura da Bolsa, mas é difícil pensar em ascensão à liderança se não temos ainda ocupação de espaço em vagas de base”.

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