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Em Feira de Santana, na Bahia, a mãe de um menino autista afirmou que seu filho sofreu capacitismo em uma unidade da loja da Riachuelo localizada no Boulevard Shopping. Em vídeo disseminado nas redes, a mulher afirma que foi ao caixa preferencial e que, após o atendimento, a funcionária disse “Não me passe essas bombas não” para uma colega.
Segundo o UOL, a Riachuelo se pronunciou no mesmo dia. Em nota, a empresa lamentou o ocorrido e afirmou que “já está em implantação uma nova rodada extraordinária de treinamentos e capacitação da nossa força de vendas. Reforçamos nossos compromissos constante com o cuidado para que todos se sintam bem-vindos e acolhidos em nossos espaços”.
Karla Gurgel, a funcionária, foi demitida e se pronunciou em suas redes sociais. “A situação ocorreu porque uma colega minha do trabalho, Tati, passou essa cliente preferencial para mim lá na ponta, sendo que ela não me explicou o que estava acontecendo com a cliente. Ela simplesmente jogou no meu caixa para eu passar. E eu perguntei, Tati, por que você está passando essa cliente para mim? E ela simplesmente me deu as costas e saiu. Até então eu atendi a mãe e a criança super bem e em nenhum momento eu destratei ela. Quando ela saiu do meu caixa eu virei para Tati. E eu falei, Tati, não traga mais essas bombas”, argumentou.
Ela disse que o termo ‘bomba’ era referente ao cartão, e não aos clientes. “Em nenhum momento eu referi que a cliente era uma bomba, que a criança dela era uma bomba. Eu vim por meio deste vídeo pedir para você, mãe, pra você pensar e ver a situação que você está fazendo comigo. Você sabe que eu não falei nada com você, nem com seu filho. Você sabe que eu te atendi muito bem no caixa. Eu fui prejudicada”.