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O Dia da Consciência Negra é lembrado anualmente no dia 20 de novembro. Por isso, o mês de novembro tem sido dedicado a discussões sobre questões raciais no Brasil, incluindo a comunidade do autismo. Na comunidade do autismo brasileira, ativistas autistas negros e seus familiares utilizaram-se do mês para discutir assuntos como visibilidade, identidade e racismo.
Poly Sá, do perfil @heyautista, também escreveu um texto sobre consciência negra, em que afirma que “eu tenho a consciência. A consciência habita em mim. Ela é a marca que me lembra de todos aqueles que vieram antes e todos aqueles que caminharão sobre a estrada do meu legado. Cada respirar, cada olhar, cada ritual… Tudo transborda ancestralidade. É nela que eu me apoio e construo meus dias”.
Gabriela Guedes, responsável pelo perfil @atipicapreta, afirmou que um dos temas latentes dos últimos anos tem sido o impacto do alcance de publicações de pessoas negras com base nos algoritmos das redes e o racismo. “A Inteligência Artificial da rede só te apresenta temas de seu interesse baseado em suas buscas e interações. Logo, se você consome apenas conteúdo de pessoas não-negras é isso que ele vai te apresentar de acordo com sua preferência. A intenção é que você passe o maior número de tempo na rede e para isso ele precise te mostrar coisas que te seja agradável aos olhos”, afirmou em texto.
No Instagram, o perfil @vidasautistas promoveu lives durante o mês de novembro, com temas como racismo e invisibilidade, autismo e negritude, autistas negros e a dificuldade nas oportunidades no mercado de trabalho, com convidados como Fábio Sousa, Paulo Monte e César Padula. O Movimento Orgulho Autista Brasil (MOAB), por sua vez, anunciou uma live às 18h deste domingo (20) com o tema O desafio de ser negra e autista ou familiar de autista, com transmissão no YouTube.
Assista a live sobre autismo e negritude do perfil Vidas Autistas:
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