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A seleção da Argentina disputará a final da Copa do Mundo de 2022 contra a França. E, diante do desempenho positivo de Lionel Messi, uma famosa fake news de que o jogador seria autista voltou a circular nas redes, sobretudo na comunidade do autismo.
Os boatos de Lionel Messi e o autismo foram criados em 2013, no Brasil, pelo jornalista Roberto Amado no portal Outras Palavras. O texto obteve grande repercussão na época e atraiu críticas ao jornalista. Na época, em entrevista ao jornal Extra, Amado chegou a dizer: “Não preciso provar nada para ninguém. Se ele [Messi] quiser me processar, que vá provar na Justiça”.
Apesar disso, ainda haja quem acredite, no Brasil, que Messi seja autista. O assunto foi encarado como uma “bobagem” pelo médico pessoal do jogador, enquanto nenhuma das biografias conhecidas do atleta citam o autismo.
Em 2020, os jornalistas Tiago Abreu e Pedro Henrique Quiste comentaram a fake news sobre o autismo de Messi no episódio “Messi não é autista!”, do podcast Introvertendo. Pedro argumentou que o interesse das pessoas em que Messi seja autista está baseado na paixão por histórias de superação.
“Todo mundo gosta quando vê esses caras lá em cima e pensa: ‘Nossa, essa galera enfrentou uma miséria incrível na infância e conseguiu se tornar o que se tornou, então todo mundo consegue’. Eu acho que isso é um ponto muito importante e que, com certeza, motiva essa história ser compartilhada até hoje”, acrescentou.
A fake news envolvendo o jogador Lionel Messi também foi a reportagem de capa da 14ª edição da Revista Autismo. Confira o texto neste link.