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Cicero Galli Coimbra, médico conhecido pelo “protocolo Coimbra”, um tratamento à base de vitamina D, teve seu registro profissional interditado cautelarmente por processo ético-profissional, conforme aviso de penalidade de 21.jun.2021, publicado na seção 3 do Diário Oficial da União de 22.jun.2021. O seu tratamento tem sido criticado por cientistas e ativistas por ser usado como possibilidade de cura de doenças como esclerose múltipla, e de deficiências como o autismo.
O processo está sendo conduzido pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) desde o mês de junho e corre em sigilo. A ativista Andréa Werner comentou o caso em seu Twitter. “Esperamos que o Cremesp seja rigoroso com essa e outras pseudociências que rondam nosso meio, fazem famílias se endividarem e ainda colocam crianças e adolescentes em risco”, disse.
Para ver o original do Diário Oficial com a interdição publicada clique aqui.
Suspensão da interdição
No dia 2.ago.2021, porém, houve a suspensão dessa interdição cautelar, como uma medida temporária, de tutela antecipada, até o final do julgamento do caso — Agravo nº 501674513.2021.4.03.000. Portanto, o médico volta a ter o direito de exercer sua profissão novamente, pelo menos até que o processo finalize ou que a Justiça permita. Veja essa publicação no Diário Oficial aqui.
[Atualizado em 12/07/2021, 10h22 — incluído link e imagem do Diário Oficial da União]
[Atualizado em 19/01/2022, 13h20 — incluída suspensão da interdição por antecipação de tutela]