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O diagnóstico tardio de autistas adultos tem sido cada vez mais comuns, especialmente nos últimos anos. Uma reportagem publicada pelo Conselho Federal de Enfermagem trouxe histórias de duas pessoas autistas que receberam diagnóstico depois dos 30 anos.
O juiz Ricardo Fulgoni, diagnosticado após os 30 anos, e o analista de TI Gilson Azevedo, diagnosticado aos 60, afirmaram que o diagnóstico foi libertador. “Eu sempre tive a compreensão de que eu era diferente. Que eu não conseguia fazer as mesmas coisas que as pessoas faziam. Falavam que eu era chato, enjoado, antissocial. Eu achava que era só isso. Não imaginava que tivesse um diagnóstico”, disse Fulgoni.
“Recebi a notícia com alívio e tranquilidade. Foi libertador perceber que não tenho mais a obrigação de ser como os outros e entender meu direito de ser do jeito que sou”, afirmou Azevedo.