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O fotógrafo e palestrante Nicolas Brito Sales foi um dos entrevistados em uma reportagem sobre o espectro do autismo no jornal O Estado de S. Paulo. Além de contar sua história a partir do diagnóstico, Nicolas abordou a diversidade que existe no espectro autista.
“Não existe uma especificidade. Isso também vale para o tipo de suporte. Há pessoas que vão precisar de ajuda para 100% das coisas que fizerem, enquanto há aquelas que conseguem viver tranquilamente, trabalhar e ter autonomia. É importante quebrar esses estereótipos e entender que, por mais que estejam todos debaixo do mesmo guarda-chuva, existe essa variabilidade e as pessoas merecem ser respeitadas por suas potencialidades e não deficiências”, afirmou à reportagem.
A reportagem também trouxe a perspectiva da médica Mariana Mercadante, que destacou a necessidade de não olhar o autismo de forma estereotipada ou com julgamentos. “Quando estigmatizamos uma pessoa com TEA, subestimamos suas capacidades de desenvolvimento, seja nas interações sociais, na educação ou no trabalho. É importante entender que o diagnóstico de autismo, que nem sempre é fácil de ser obtido, não fecha portas, mas sim abre novas possibilidades”, defendeu.