1 de março de 2020

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Menino autista descobre pintura como instrumento de conexão e conquista o mundo com suas telas

Pintando há pouco mais de três anos, o jovem Augusto Mangussi, de 12 anos — diagnosticado com autismo aos 18 meses —, tem no currículo mais de 200 obras e sete exposições, duas delas nos Estados Unidos.

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Por meio da arte, Augusto desenvolve inúmeras habilidades, inclusive sociais, adquirindo autoestima e confiança, traçando metas e sonhando até mesmo em fazer faculdade de Artes.

Em 2019, o jovem participou do concurso de arte Eyecontact Festival of Arts for Autists, no TEAbraço (Ribeirão Preto, SP), idealizado pela artista plástica Grazi Gadia, esposa do médico Carlos Gadia, referência em autismo.

Ainda no ano passado, ele participou das 6ª e  7ª edição da ExpoArte SP, na capital paulista, sendo o mais jovem expositor e o único autista. A estreia internacional aconteceu em outubro, nos Estados Unidos, com a Expo Arte Arizona, que aconteceu em Phoenix, como convidado especial. Fechando o ano, participou da Semana de Arte Basel em Miami, novamente sendo o único com autismo e o mais jovem expositor. Por fim, fez parceria com a Grife paranaense Sui Generis Camisaria, a qual desenvolveu uma coleção com estampas de algumas obras do artista autista.

Sempre orgulhosa dos trabalhos do filho e sobretudo de sua evolução, a mãe, Larissa Mangussi, diz que a arte trouxe um ganho inestimável para a vida de Augusto. “Acho que trouxe caminhos pra ele, abriu um horizonte. Nem digo o pintar em si, mas a arte de maneira geral. Através da arte ele se sentiu importante. Porque ele começou a expor, as pessoas começaram a elogiar o que ele fazia. Então o que a arte trouxe de melhor foi  habilidade social, algo que realmente é muito difícil trabalhar no autista”, conclui ela.

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