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Pela pequeno estudo de frequência populacional sobre o transtorno do espectro do autismo (TEA) foi realizado num município do Brasil. A pesquisa foi conduzida pela Universidade de Passo Fundo (UPF), no Rio Grande do Sul, em parceria com a APAE local, e avaliou todas as crianças entre 2 anos e meio e 12 anos do município de Coxilha (RS). O levantamento apontou uma frequência de 1 caso de TEA a cada 30 crianças, resultado próximo ao de estudos internacionais. O trabalho foi viabilizado por meio da aplicação da escala Mini-TEA, instrumento criado pela própria equipe da universidade, e foi realizado dentro do Programa TEAcolhe, do governo estadual gaúcho e noticiado no site da revista Veja.
A Mini-TEA é uma ferramenta com 48 perguntas de aplicação rápida — cerca de dez minutos — que pode ser utilizada por profissionais de diferentes áreas, como saúde, assistência social e educação, mesmo sem treinamento técnico. Com ela, os pesquisadores conseguiram priorizar os casos com maior necessidade de avaliação e reduzir filas de espera, descartando o transtorno em dois terços das crianças que aguardavam diagnóstico. O estudo também já impacta políticas públicas: a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul iniciou a implementação da escala na rede estadual, com treinamentos regionais. A expectativa é expandir o modelo para outros municípios do Brasil.
Para quem quiser, há mais informações no site da Veja, neste link.