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A fala sobre autismo de um desembargador do Tribunal de Justiça do Maranhão repercutiu dentro e fora da comunidade do autismo. O conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Mário Goulart Maia solicitou a Luís Felipe Salomão, corregedor nacional, que tome providências sobre o ocorrido.
Segundo Lauro Jardim, em sua coluna para O Globo, afirmou que Maia justificou o pedido com base no argumento de que poderia ser uma falta disciplinar a partir de uma fala discriminatória.
Raimundo Bogéa, o desembargador, defendeu que juízes com filhos autistas deveriam pensar antes de seguir a carreira. “Eu acho até que nesse concurso já se devia avaliar se o juiz, quando faz o concurso, tem um filho com problema. Porque é difícil o juiz fazer concurso… Nós somos privilegiados demais em detrimento do usuário do serviço público. E nós vamos sempre privilegiar um juiz e prejudicar o jurisdicionado”, disse.