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A jornada diária das famílias que têm filhos autistas pode ser desafiadora em diversos aspectos, principalmente em relação ao cuidado e ao isolamento social. Por isso, muitos familiares de autistas tem optado por fazer terapia. O VivaBem UOL publicou, nesta quarta-feira (17), uma reportagem com relatos de mães e pais de autistas que fazem terapia e se sentem melhores para cuidar de seus filhos.
Domênica Mendes, de 34 anos, consultora de recursos humanos, conta que retomou a terapia quando seu filho Gustavo tinha 3 anos e havia sido diagnosticado com autismo. “Era uma crise por semana, eu ficava muito preocupada, com medo de não estar presente para ele, de não ser uma boa mãe. Eu estava interferindo no desenvolvimento cognitivo dele”, afirma.
Já Bruno Basílio, consultor de tecnologia da informação de 38 anos, a terapia veio após o diagnóstico de seu filho Dimitri, de 10 anos. “A quantidade de informações e todo o processo que passamos, incluindo o luto de descobrir que seu filho não terá um desenvolvimento típico, gera uma ansiedade absurda e a necessidade de acompanhamento terapêutico. O período de negação foi muito mais curto, especialmente quando percebi o quanto isso prejudicaria ele e o tratamento que estávamos fazendo e ainda faríamos com ele”, afirmou.