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Em 2019 (14 de março) ela foi indicada ao prêmio pela primeira vez, mas não venceu a premiação.
O anúncio da segunda indicação foi feito dia 30 de janeiro último, por dois deputados suecos: “Greta Thunberg é ativista climática e a principal razão pela qual merece o prêmio Nobel da Paz é que, apesar de sua juventude, não deixa de alertar os líderes sobre a crise climática”,
escrevem Jens Holm e Håkan Svenneling, em um e-mail enviado ao Comitê Nobel da Noruega.
Capa da Time
Ainda no ano passado, então com 16 anos, Greta Thunberg tornou-se a pessoa mais jovem a figurar na capa da renomada revista norte-americana Time como a personalidade do ano (o reconhecimento anual da revista foi criado em 1927). Ao lado de sua foto, na capa, a publicação estampa a frase: “O poder da juventude” (no original: The power of youth).
Tendo se encontrado com diversas personalidades, como o papa Francisco e o ex-presidente dos EUA Barak Obama (a convite deles), Greta se destacou mundialmente ao iniciar uma greve escolar (somente ela, deixou de ir à escola um vez por semana para protestar em frente ao parlamento sueco), toda sexta-feira, contra as mudanças climáticas, para chamar a atenção das autoridades, em
agosto de 2018, chamada de Fridays for Future (“sexta-feiras pelo futuro”, em tradução livre). Em pouco tempo, o movimento recebeu mais adesões, tornou-se global e ela foi chamada a participar de diversas conferências climáticas, inclusive na ONU (Organização das Nações Unidas) — mais de uma vez. No último 20 de setembro (2019), a garota ativista reuniu uma multidão de 4 milhões de pessoas na greve climática global, “a maior demonstração climática da história da humanidade”, cita a Time.
Autismo
Greta Thunberg tem diagnóstico de autismo leve de alto funcionamento (síndrome de Asperger), além de TOC (transtorno obsessivo-compulsivo) e, como muitos autistas, tem um hiperfoco, um interesse restrito num único assunto. O dela é: o problema causado pelas mudanças climáticas. Numa interessante análise, a jornalista e mãe Fátima de Kwant, brasileira radicada na Holanda,
escreveu um artigo sobre Greta na edição nº 7.
Uma das frases que a reportagem da Time destaca é: “‘Não podemos mais continuar vivendo como se não houvesse amanhã, porque há um amanhã’, disse Greta enquanto puxava as mangas do seu casaco azul”.
CONTEÚDO EXTRA
[Foto destaque original: Foto: Stefan Müller / Wikimedia.org]