Tempo de Leitura: < 1 minuto
Igrejas são ambientes com muitos estímulos que podem ser desafiadores para pessoas autistas. Sons altos, luzes intensas e muita movimentação podem causar crises sensoriais. Por isso, o jornal Folha de S.Paulo publicou uma matéria com o pastor Glauco Ferreira, autor do livro Autismo na Igreja, que contou os desafios vividos com o filho em questões de acessibilidade.
“Experimentar a acidez de ver um filho recém-diagnosticado com autismo ser vítima de um grave ato preconceituoso somente por sua condição autista e o seu jeito diferente de perceber o mundo foi a pior sensação que nós já vivemos”, disse ele. Ele decidiu lutar pelos direitos do filho e passou a atuar pela inclusão de pessoas autistas nas igrejas, além de ter criado Culto Azul e viajar pelo Brasil o Brasil oferecendo apoio a famílias que enfrentam os mesmos desafios.
A advogada Sheila Santos e o marido deixaram um ministério para cuidar do filho autista. Ela é pastora auxiliar na Igreja Voz do que Clama, em São Paulo. “A igreja precisa entender o seu papel, se adaptar para receber essas famílias, e discipular a igreja também a aceitá-las”, disse ela.