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Clesiana Epifânio, mãe de dois jovens autistas, chamados Pedro Augusto e Paloma, levanta preocupações sobre a experiência de seus filhos na faculdade de medicina da Unieuro, no Distrito Federal. Os irmãos, beneficiários do ProUni, foram os primeiros alunos com deficiência a ingressarem nesse curso, reconhecido como de elite, por meio de cotas. Contudo, desde agosto, problemas com colegas começaram a ser recorrentes.
Segundo reportagem do Metrópoles, os incidentes começaram com colegas insultando Paloma durante uma crise epiléptica, seguida por uma crise de meltdown de Pedro em resposta aos comentários. Um colega relatou uma suposta agressão de Pedro. Depois, ocorreu um processo administrativo que resultou na expulsão de Pedro em outubro. A universidade alegou falta de comprovação dos transtornos e sugeriu tratamento, apesar de Pedro ter enviado laudos médicos comprobatórios.
Mesmo após a expulsão, os ataques persistiram, com mensagens ofensivas dirigidas a Paloma e à mãe, sugerindo que retirasse a filha da faculdade para evitar constrangimentos. Até o momento, a Unieuro não respondeu aos contatos do Metrópoles. Pedro busca reverter a expulsão, destacando a documentação médica que comprove o autismo.