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Ao longo do período de matrícula escolar no início de 2023, várias famílias de autistas em diferentes estados do Brasil, como Alagoas e Goiás, relataram sofrer barreiras no processo.
Em Goiás, o jornal O Popular conta que o contador Robson Oliveira, que mora em Goiânia, passou por negativas em escolas particulares na cidade. “Fui pessoalmente, me disseram que as vagas existiam e me passaram os valores da mensalidade, mas antes de concluir o processo, me ligaram falando que houve um equívoco e não tinha vaga para o Bernardo, meu filho com TEA”, lamentou.
Já em Maceió, Aline Andrade Lima resolveu denunciar a exclusão por parte de uma escola particular em um vídeo publicado nas redes. “Ela falou que tinha vaga, me deu folheto com valores, materiais e ia me apresentar a escola. Mas quando falei que meu filho era autista, ela mudou a fisionomia e disse que não tinha vaga para crianças atípicas”.
No portal Reclame Aqui, famílias de diferentes estados como Bahia e São Paulo reclamam a mudança de postura de profissionais em escolas após informar que seus filhos são autistas. A advogada Tatiana Takeda, que é presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Ordem dos Advogados de Goiás (OAB-GO) afirma que as famílias devem denunciar. “É importante que os pais tenham prova da negativa antes de fazer a denúncia na delegadia. O escrivão normalmente pede testemunhas do caso”, contou.