Tempo de Leitura: < 1 minuto
O jornal Zero Hora, do Rio Grande do Sul, publicou uma reportagem sobre os desafios em torno dos custos de intervenções baseadas na Análise do comportamento aplicada (ABA). Alguns dos desafios centram-se na intensidade da intervenção, da cobertura dos planos de saúde e da ausência de serviços do gênero no Sistema Único de Saúde (SUS).
Em entrevista, o neuropediatra Josemar Marchezan afirmou que existem vários percalços em termos de acesso. “Mesmo com os planos liberando, a grande maioria das pessoas não consegue arcar com as porcentagens [de contrapartida], são valores altos. No âmbito do SUS, é praticamente inexistente a ABA, não acontece. Mesmo no privado, tem criança fazendo menos terapia do que deveria”, lamentou.
Já Ana Paula Dihl Kohlmann, diretora-executiva do Instituto Autismo & Vida, disse que “pensamos que, se a família já ganhou a terapia via judicial, tem que manter. Se começar a ter que pagar, onera muito. Queremos um sistema que oferte para todos. Tem que ficar mais acessível urgentemente ou ser oferecido pelo sistema público”.