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Drica Azevedo tem 43 anos, é atleta paralímpica e está em Tóquio para as Paralimpíadas de 2020 que ocorrem este ano. Ela possui um filho, Benício, de 7 anos, que é autista. O processo de busca por um diagnóstico começou em 2018, quando a criança tinha 3 anos. Atualmente, Drica compartilha as experiências de maternidade atípica em torno do autismo.
“Quando busquei o diagnóstico do Benício, em 2018, quando ele tinha três anos, eu já imaginava que ele estava no espectro do autismo. Mas era muito complicado para conseguir consultas, era muito caro. Quando veio esse diagnóstico, o que mais escutei foi que: ‘Agora você vai ter que parar de treinar, porque vai ter que se dedicar exclusivamente ao Benício’. E eu não aceitava. O diagnóstico dele não era o destino nem dele nem meu. Decidi então que queria progredir no esporte, porque o esporte poderia me dar os meios de cuidar do Benício e melhorar a qualidade de vida dele e da minha família”, disse ela ao UOL Esporte.