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Adrieli Patrícia Garcia Barbosa, de 30 anos, é professora de matemática e descobriu que seu enteado, agora oficialmente filho, é autista. Ela contou ao G1 que se aproximou da criança a partir do pai, porque a mãe biológica o abandonou com 5 meses e logo passou a perceber alguns traços, como a seletividade alimentar.
“Eu descobri o autismo do Vinícius durante a pandemia. Ele tinha problemas de comportamento e já fazíamos acompanhamento com a psicóloga desde que ele tinha mais ou menos 1 aninho. Mas quando tive a licença e veio a pandemia, que ele ficou trancado dentro de casa comigo, foi que eu percebi que alguns comportamentos dele iam além daquilo que a gente imaginava falando com a psicóloga”, disse ela.
Segundo ela, Vinícius tem hiperfoco em carros, e conhece mais de 200 modelos. Além disso, a rotina é agitada. “O Vinícius faz inglês uma vez na semana, tem aulas online e as professoras também me ajudam fazendo acompanhamento individual. Ele também faz terapia ABA de reforço comportamental para trabalhar a socialização e terapia ocupacional para trabalhar a coordenação motora, cognitividade, a parte escolar mesmo. Nós saímos de Vera Cruz e vamos até Marília. Eu dou aulas online meio período e no outro, eu cuido dele”, afirmou.