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Little Kinki, um rapper e intérprete de reggaeton autista de 18 anos, foi assassinado em Madrid, capital da Espanha, no dia 14 de julho. O jovem foi morto a facadas ao sair de casa para gravar um videoclipe. A polícia investiga o caso, e há suspeitas de que membros de uma gangue da região tenham sido os autores do crime.
De acordo com o jornal espanhol La Razón, Kinki recebeu um diagnóstico precoce de Síndrome de Asperger e se desenvolveu bem nas funções sociais, especialmente a partir de seu interesse pela música. O jovem morava com a mãe e participava de batalhas de rap em sua região, e chegou a lançar alguns singles como artista solo.
Um dos amigos do músico relata que, na ocasião do assassinato, Kinki saiu de casa para gravar um videoclipe, e fez uma ligação. Pouco tempo antes do crime, o rapper teria dito por telefone que “eles estão me seguindo, mano”. A polícia descarta a hipótese de assalto, já que o jovem não teve pertences roubados, e suspeita que a gangue Dominicans Don’t Play esteja por trás do ato.
A mãe de Little, Mari Ángeles Tirado, participou de um ato em homenagem ao filho juntamente com músicos e amigos do rapper. A cerimônia ocorreu próximo ao Arco de la Victoria, com o acender de velas e discursos em memória de Little Kinki.