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O reitor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Paulo Vargas, disse que abrirá um processo interno para investigar o caso de duas estudantes autistas cujos diagnósticos foram rejeitados pela junta médica ao tentarem ingressar no curso de Medicina por meio das cotas para Pessoas Com Deficiência (PCDs).
Segundo informações divulgadas pelo Século Diário, a fala do reitor ocorreu após protestos do Coletivo Mães Eficientes Somos Nós na Avenida Fernando Ferrari. Uma das estudantes, Alice Martins Guedes, teve seu diagnóstico de autismo questionado pela universidade, apesar de ter feito o Enem como candidata PCD e apresentado os mesmos documentos para comprovar sua condição.
O argumento da universidade foi de que a família não tinha laudos que comprovassem o autismo desde a infância, já que diagnóstico de Alice ocorreu aos 14 anos. O comportamento da junta médica foi criticado, com relatos de perguntas invasivas e falta de aprofundamento nas respostas.