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A Universidade Federal Fluminense (UFF) realizou o 5º SAUFF (Simpósio sobre Autismo da UFF), de 1 a 4.fev.2024, em Niterói (RJ). O evento adotou um formato inovador, privilegiando mesas de discussão em detrimento de palestras solo, que discutiram o atendimento a pessoas autistas com ênfase no suporte pedagógico e social. As mesas foram divididas por fases da educação — desde a educação infantil até o ensino superior, finalizando com a transição para o mercado de trabalho.
As mesas foram constituidas privilegiando o caráter transdisciplinar do transtorno do espectro do autismo (TEA): havia um profissional representando a área médica, outro a área terapêutica, um gestor da fase pedagógica/social do autista, um profissional de Atendimento Educacional Especializado, um profissional do direito e um cientista especializado em estudar o TEA daquela fase da vida.
O evento foi híbrido (online e presencial) e incluiu também apresentações culturais, como performances artísticas de autistas e pessoas com deficiência intelectual. No público, autistas, familiares, pesquisadores e profissionais de educação e saúde puderam interagir e fazer perguntas ao final de cada mesa de discussão. A programação completa dos quatro dias de evento pode ser conferida neste site.
Estratégias personalizadas
O simpósio destacou a importância de estratégias inclusivas e personalizadas, ressaltando a relevância do diagnóstico precoce, do desenvolvimento de habilidades socioemocionais, e da necessidade de adaptar os ambientes de aprendizado para atender às necessidades específicas desses indivíduos. Além disso, enfatizou a importância da capacitação contínua de profissionais de educação e saúde, bem como a implementação de tecnologias assistivas para promover uma educação mais eficaz e inclusiva.
Após o evento, os organizadores produziram um ebook com o resumo do que foi discutido no evento e um documento que servirá como um recurso vital para educadores, profissionais de saúde, e formuladores de políticas, oferecendo uma base sólida para a implementação de práticas que reconhecem e respeitam a diversidade e as potencialidades de cada indivíduo com transtorno do espectro do autismo (TEA).