13 de setembro de 2010

Tempo de Leitura: 2 minutos

Um QR-Code é uma matriz, uma espécie de código de barras de duas dimensões (bidimensional, 2D). A diferença entre o código de barras convencional (aquele presente nas embalagens dos produtos, com uma sequência de números) e o QR-Code é que nesse cabe muitos caracteres, como um longo endereço da internet (URL) – até mais de 4 mil caracteres ou mais de 7 mil números.

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O principal uso é para se fazer um link entre uma mídia impressa (como jornais e revistas) e uma mídia online (internet) – é um selo integrador de mídias. E esta Revista Autismo inova com o uso de QR-Codes para expandir o seu conteúdo, recurso quase nada utilizado no Brasil.

No exemplo ao lado, está “embutido” no QR-Code (ou codificado, como se deve dizer) o endereço do site desta revista (RevistaAutismo.com.br).

Mas como ler (ou decodificar) um QR-Code?

Há programas de leitura desses códigos para a grande maioria dos celulares com câmera, além de alguns para webcams (câmeras de computadores). Nos celulares, basta abrir o programa e apontar a câmera para o código, que é decifrado imediatamente – e para os que têm acesso a web no celular, o site abre-se imediatamente com a informação “linkada” online.

E o QR-Code não é novo. Foi criado em 1994, pela empresa Denso-Wave, do Japão, país onde é muito utilizado. O QR vem de quick response (resposta rápida, em inglês), pois o código pode ser rapidamente interpretado, mesmo com imagens de baixa resolução (VGA) feitas por câmeras como as dos celulares mais simples. E Code vem de código, em inglês, por isso alguns o chamam de código QR. É apontar, interpretar e acessar.

Material Extra

No Brasil, o primeiro anúncio publicitário a utilizar o código foi publicado pela Fast Shop (em dezembro de 2007). Mais tarde a Nova Schin publicou um anúncio com o código (em junho de 2008) e a Claro fez uma campanha utilizando o código QR (em novembro de 2008). A Revista Galileu, da Editora Globo, também aderiu QR para que o usuário tivesse acesso a informações extras através do seu celular.

O “A Tarde”, de Salvador (BA), tem usado o QR-Code desde 10 de dezembro de 2008 e foi o primeiro jornal impresso no País – reconhecido pela Associação Nacional de Jornais(ANJ) – a utilizar o código em suas páginas como selo integrador de mídias, levando o leitor do papel à internet.

Se quiser saber mais sobre os QR-Codes, leia o artigo na Wikipedia (em português).

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